O fator PMDB no jogo do impeachment
Com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cresceu ainda mais a importância do PMDB para a sobrevivência do governo Dilma.
Com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, cresceu ainda mais a importância do PMDB para a sobrevivência do governo Dilma.
Nas últimas semanas, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes (PDT-CE) tem partido para o ataque contra o PMDB. Seu alvo é o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), a quem acusa de ser o “capitão do golpe” contra a presidente Dilma Rousseff (PT).
O Congresso entra em recesso no dia 23 de dezembro. O governo corre contra o tempo para tentar aprovar as MPs nº 692 e nº 694.
A convocação extraordinária do Congresso em janeiro ganhou novos defensores e parece ser o cenário mais provável. Algumas questões, porém, ainda estão abertas e terão influência importante nessa decisão.
O governo prevê cenário de paralisia completa na economia até a definição do processo de impeachment de Dilma.
Numa das semanas mais agitadas do ano, Michel Temer, Leonardo Quintão e Eduardo Cunha monopolizaram as iniciativas políticas na véspera das festas de fim de ano.
Desde a redemocratização, nenhum presidente da República teve o apoio integral do PMDB. Independente do governo de turno, o partido sempre esteve dividido na seguinte proporção: 60% governo; 20% oposição; e 20% independente.
O Banco Central (BC) irá elevar novamente as taxas de juros no próximo ano, prevê o mercado.
Diferentemente do que ocorre hoje com a presidente Dilma Rousseff, havia poucas dúvidas sobre a premência de se afastar Collor, um mandatário desacreditado por denúncias de corrupção, à frente de uma economia cambaleante.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a sinalizar – desta vez a parlamentares governistas da Comissão Mista de Orçamento – que sua permanência no governo “perderá o sentido” se não for aprovada para o próximo ano meta de superávit primário de 0,7% do PIB.
A política brasileira virou um buffet de confusões a quilo. Há fartura de pratos para todos os gostos 24 horas por dia.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, perdera. Afinal, ele atropelara o plenário da Câmara Baixa para, numa votação célere, derrotar o Palácio do Planalto ao formar uma maioria oposicionista naquela comissão, doravante vital.
Na Grécia Antiga, a música não era apenas considerada uma arte. A música simbolizava uma forma de expressão sofisticada, usada constantemente como forma de comunicação direta com as divindades.
Suceder Agnelo Queiroz não seria tarefa fácil para ninguém. Seu governo deixou um legado devastador. O sucessor chega embalado por promessas de campanha, pela esperança do cidadão que vislumbra com ansiedade um novo tempo.
Menos tempo na televisão, menos dinheiro para campanha e aumento na exposição do candidato fazem da internet o melhor meio para as eleições de 2016.
Lição para vítimas de charlatães da comunicação: se não tivesse, por oito anos, gravado diariamente suas impressões de presidente da República, FHC não teria produzido o documento que o consagra como um “intelectual no poder”.
Pesquisa da Arko Advice na Câmara constatou que o relacionamento entre Dilma e o Legislativo havia experimentado a mais expressiva melhora do ano.
A rápida deterioração econômica deixou o Brasil mais perto de perder o grau de investimento pela agência de classificação de risco Moody’s.
A sessão do Conselho de Ética, onde seria discutido a abertura do processo de cassação do Cunha, foi suspensa depois de uma briga entre os deputados Zé Geraldo e Wellington Roberto.
O plenário da Câmara aprovou, por 272 votos a 199, a composição da Comissão Especial do impeachment apresentada pelos dissidentes do governo e representantes da oposição.
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