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CPI da Petrobras na Câmara perde força

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Uma das saídas propostas para se investigar a política de preços da Petrobras perdeu força e estagnou nos bastidores da Câmara. O requerimento apresentado pelo Partido Liberal para instalação da CPI da Petrobras mantém o mesmo número de assinaturas do início da semana: 139 das 171 necessárias. Ou seja, a ideia do presidente da República e de alguns de seus aliados não deve prosperar. Sem apoio da oposição e até mesmo de partidos da base, como o PP, a instalação do colegiado fica cada vez mais distante.

A avaliação, de forma geral, é que uma CPI para investigar a estatal, da qual a União é sócia majoritária, pode ter consequências danosas na imagem da Petrobras, além de servir eleitoralmente para o presidente da República reforçar o discurso de que fez de tudo para solucionar a crise dos combustíveis. Por outro lado, a chegada de Caio Paes de Andrade ao comando da Petrobras arrefeceu os ânimos e deve conter, por ora, as críticas de Bolsonaro.

Surgimento da CPI

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi proposta por Altineu Côrtes (PL- RJ), líder do Partido Liberal na Câmara dos Deputados, após um reajuste de preços da Petrobras. Com isso, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a investigação da política de preços da Petrobras.

Pelo requerimento apresentado pelo líder do PL, a CPI teria objetivo de investigar “supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis no mercado interno”. A comissão também deveria investigar a conduta da diretoria da Petrobras em relação aos preços, o modelo de gestão, os motivos do endividamento da Petrobras, o modelo tributário do petróleo, possíveis sonegações fiscais e benefícios corporativos que possam estar elevando os custos da Petrobras.

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