O governo não está preparado para se defender do impeachment
Faltam ao governo: software de atuação em plenário, gosto pela firula regimental e clareza de objetivos.
Faltam ao governo: software de atuação em plenário, gosto pela firula regimental e clareza de objetivos.
O resultado do Processo de Impeachment contra a presidente Dilma, cujo pedido e abertura fazem parte de um acerto de contas, dependerá ou será fortemente influenciado por quatro fatores.
A administração centralizada do Brasil exibe vícios e virtudes. O aprofundamento da democracia supõe descentralização e cooperação federativa. Exige decisões concertadas.
O Tribunal de Contas da União julga, na quarta-feira (09), a partir das 14h30, recurso do governo no processo das “pedaladas fiscais”.
Perguntas e respostas que resumem nossa avaliação sobre os desdobramentos do processo.
Teme enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff em que apontou os fatos que mostram a desconfiança que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.
“Ela nunca confiou em mim.” Foi essa a reação do vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), em conversa com amigos às declarações de Dilma de que espera “integral confiança” do vice, durante a tramitação do processo de impeachment contra ela.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) preside a Comissão de Direitos Humanos num dos momentos de maior embate com a bancada de parlamentares que pôs na ordem do dia uma agenda fortemente criticada pelo seu acentuado conteúdo conservador.
O governo chega ao seu pior momento com a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de aceitar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
“Confio e sempre confiei. Prefiro ter a posição que sempre tive: ele sempre foi extremamente correto comigo e tem sido assim. Não tem por que desconfiar dele um milímetro”, afirmou Dilma sobre Temer.
A instalação da Comissão Especial está marcada para hoje, quando serão escolhidos o presidente e o relator.
A crise brasileira, multifacetada e espetacular, tem desfecho imprevisível. Para enfrentá-la, teremos de percorrer um doloroso caminho, começando por um vigoroso ajuste fiscal no curto prazo.
Alfredo Pena Vega, pesquisador do Centro Edgar Morin, elaborou a seguinte tipologia das catástrofes: visíveis/invisíveis, programadas/acidentais e curtas/longas. Sendo que os tipos podem se combinar.
No turbilhão da crise econômica, o setor elétrico vive momento delicado. A falta de chuvas e de planejamento impuseram aumento da tarifa de energia elétrica e elevaram o risco de racionamento de energia.
Diferentemente da situação do ex-presidente Fernando Collor há 23 anos, a presidente Dilma ainda conta com o apoio de movimentos sociais importantes, como estudantes, centrais sindicais, Sem Terra e Sem Teto.
O ministro chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha (PMDB-RS), vai deixar o governo. Aliado de do vice-presidente Michel Temer, Padilha já protocolou o seu pedido no Palácio do Planalto.
Uma demonstração desse perfil já viera a público no primeiro semestre, quando Cunha adotou o discurso de rompimento com o governo. Guiou-se, então, pela estratégia da pauta-bomba e passou a usar toda sorte de chantagem política contra uma presidente praticamente destituída de seus mínimos poderes.
Os líderes dos partidos irão encontrar com Cunha para discutir o andamento do processo. A divisão entre as legendas, segundo entendimento da Câmara, obedecerá à proporcionalidade dos blocos partidários formados na eleição da Mesa, no início deste ano.
O que puxou a queda foi o recuo de 2,7% na produção de derivados de petróleo e biocombustíveis. Além desse setor, outros 14 dos 24 pesquisados apresentaram queda.
O único consenso que parece existir entre os analistas parece ser o de que não existe consenso em torno das questões essenciais a resolver para repor o país no caminho do desenvolvimento econômico sustentável e da melhoria na distribuição de renda.
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