A pesquisa da da Quaest Consultoria divulgada hoje pela Genial Investimentos mostra o ex-presidente Lula (PT), com 44% das intenções de voto, permanecendo na liderança para a sucessão de outubro. Em relação à sondagem de fevereiro, Lula teve uma oscilação negativa de um ponto, o que está dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como vem ocorrendo em outros levantamentos, cresceu três pontos e agora soma 26%. Nos últimos 30 dias, a distância de Lula para Bolsonaro na simulação de primeiro turno caiu de 21 para 18 pontos.
Na terceira posição, os ex-ministros Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) permanecem empatados com 7% cada um. O governador de São Paulo (SP), João Doria (PSDB), e o deputado federal André Janones (Avante) aparecem com 2%. E a senadora Simone Tebet (MDB) registra 1%. Brancos, nulos e indecisos somam 11%.
Na menção espontânea, o cenário também é de polarização entre Lula (27%) e Bolsonaro (19%). O índice de indecisos ainda é alto (48%). Apesar do elevado número de indecisos, as intenções de voto em Lula e Bolsonaro estão bastante consolidadas. O ex-presidente e o presidente somam 70% no cenário estimulado e 46% na espontânea.
Nas simulações de segundo turno, Lula venceria todos os possíveis adversários: Bolsonaro (54% a 32%), Moro (53% a 26%), Ciro (51% a 23%), Doria (56% a 15%) e Eduardo Leite (57% a 15%).
Neste momento, pesa contra Bolsonaro sua elevada rejeição (63%), a mais alta entre os presidenciáveis. Em seguida aparecem Moro (62%), Doria (60%), Ciro (55%), Lula (42%) e Leite (27%).
Outro fator que joga contra Bolsonaro é a economia. 51% dos entrevistados consideram esse tema o principal problema do país. E dos entrevistados que declaram voto em Lula, 48% citam a situação econômica do país como motivação de voto, e 58% mencionam a situação econômica pessoal.
Chama atenção o fato de que, mesmo após as aparições em propagandas do PDT, Ciro Gomes continua praticamente estável nas pesquisas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 13 de março e ouviu 2.000 pessoas. O índice de confiança, segundo o instituto, é de 95%.
A pesquisa foi contratada pelo Banco Genial e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-006693/2022.