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Produção industrial cresce 0,9% em março. Veja o que motivou

Embora positivo o aumento da produção industrial, não foi suficiente para compensar a queda de 1,1% registrada em janeiro

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A produção industrial brasileira registrou um crescimento de 0,9% em março de 2024 em comparação com fevereiro do mesmo ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este crescimento, embora positivo, não foi suficiente para compensar a queda de 1,1% registrada em janeiro. No mês anterior, fevereiro, a indústria teve um leve aumento de 0,1%, indicando que a recuperação do setor está em andamento. Contudo, ainda é inconsistente.

produção industrial

Produção industrial de motocicletas – Foto: José Paulo Lacerda/CNI

Conforme a Produção Industrial Mensal (PIM), na comparação com março de 2023, a indústria brasileira teve uma queda de 2,8%. Portanto, demonstrando uma desaceleração em relação ao mesmo período do ano passado. A produção industrial acumulou altas de 1,9% no ano de 2024 até agora e de 0,7% no período de 12 meses, mostrando sinais de resiliência. É importante notar que a indústria brasileira está 0,4% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020. Mesmo assim ainda 16,3% abaixo do pico histórico alcançado em maio de 2011.

O crescimento de 0,9% em março foi impulsionado por cinco dos 25 setores industriais, com destaque para a indústria de alimentos, que cresceu 1% devido ao aumento na produção de carne e açúcar. Outros setores que contribuíram para o crescimento foram os de produtos têxteis (+4,5%) e impressão e reprodução de gravações (+8,2%). Já as atividades que apresentaram queda, com destaque, foram os ramos de veículos automotores (-6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,3%). Além disso, produtos químicos (-2%).

Produção industrial na economia brasileira

Quando se analisam as quatro grandes categorias econômicas da indústria, observa-se que houve crescimento nos bens intermediários, que são insumos industrializados usados em outras indústrias, com um aumento de 1,2%, e nos bens de consumo semi e não duráveis, que cresceram 0,9%. No entanto, a produção de bens de consumo duráveis apresentou uma queda significativa de 4,2%, e a produção de bens de capital, que inclui máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, teve uma redução de 2,8%. Essas diferenças nos resultados indicam variações no desempenho industrial em diferentes setores da economia brasileira.

Confira a íntegra

 

 

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