Possibilidade de ampliar gastos com a PEC dos Auxílios não tem aval da Economia

Fachada do Ministério da economia na Esplanada dos Ministérios. Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

A PEC dos Auxílios, que amplia benefícios sociais e cria novos programas em caráter emergencial, tem custo estimado de pouco mais de R$ 41 bilhões extrateto, cheque considerado bastante vultuoso para a equipe econômica. Por isso, a possibilidade de ampliar os gastos da proposta além do que já está estimado não encontra apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, o que vetaria a inclusão de novos auxílios.

Contudo, nos bastidores da Câmara, há uma pressão para ampliar o escopo de beneficiários. O relator da matéria, Danilo Forte (União-CE), avalia incluir a categoria de motoristas de aplicativo, que ficaram de fora durante a votação no Senado. Entretanto, segundo o deputado, as eventuais alterações na proposta só serão feitas mediante consenso e que, até o momento, tudo o que foi considerado se trata de sugestões.

Na discussão do Senado, os parlamentares entraram em um acordo para criar uma PEC paralela, a fim de contemplar a categoria que também depende diretamente do combustível, já que os taxistas foram adicionados no relatório final com reserva de R$ 2 bilhões.

Conforme texto aprovado pelo Senado, o projeto traz pacote para turbinar programas como o Auxílio Brasil, Alimenta Brasil, vale-gás, além de estabelecer repasses a caminhoneiros e taxistas como forma de compensação pelo alto preço dos combustíveis.

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