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O Congresso nas eleições municipais – Análise

42 congressistas dispostos a disputar as eleições municipais nas capitais

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As eleições municipais sempre mexem com o funcionamento do Congresso Nacional. Inegavelmente, o calendário eleitoral nas cidades afeta o ritmo de trabalho no Legislativo federal. Vários congressistas se engajam em campanhas de aliados em seus redutos políticos, quando não são eles próprio que disputam o pleito. Os deputados federais possuem um maior envolvimento com a eleição que os senadores. Em média, 20% dos membros da Câmara são candidatos. E o alvo preferencial são as prefeituras de capital.

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Levantamento da Arko Advice aponta que, no momento, há 42 congressistas dispostos a disputar nas capitais, sendo 39 deputados e três senadores (ver quadro). Essas pré-candidaturas estão distribuídas por 22 cidades. Até então, apenas Maceió, Rio Branco, Teresina e Vitória não registram deputados ou senadores na corrida eleitoral.

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42 congressistas dispostos a disputar as eleições municipais nas capitais – Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Os dois maiores colégios eleitorais do país reúnem o maior número de pré-candidaturas de legisladores federais. São Paulo tem quatro membros do Congresso que vislumbram o cargo de prefeito da capital paulista; o Rio de Janeiro soma três. Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia e Natal também contabilizam três postulantes, cada. Campo Grande, Cuiabá, Macapá, Manaus e Porto Alegre aparecem com dois.

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Entre os principais partidos, o PL, maior legenda de oposição ao governo federal, lidera a quantidade de pré-candidaturas nas capitais, com nove. Na sequência, aparece o PT, com seis. O União Brasil vem logo a seguir, com cinco. MDB, PSB e PSOL possuem três, enquanto PSD, PDT e Podemos contam com dois.

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Parlamentares – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

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Obviamente, até agosto, quando se encerra o período de convenções partidárias e abre-se o prazo para o registro de candidaturas, novos nomes podem surgir e outros deixarem a disputa. Caso algum desses parlamentares venha a ser eleito, deverá renunciar ao mandato antes da posse como prefeito e será substituído pelo suplente imediato. Sendo deputado, o suplente é o primeiro mais votado do partido ou federação não eleito no pleito de 2022. Já no caso de senador, quem herda o mandato é um dos dois companheiros que integraram a chapa do titular eleito.

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