Meirelles diz que governo vence também no plenário


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou a aprovação, por 23 a 14 votos, da Reforma da Previdência na comissão especial que debateu o assunto. Aposta que o governo conseguirá os 308 votos necessários à sua confirmação no plenário, onde o diálogo levará à negociação política, mas não o excesso de concessão fiscal. “Não se muda a previdência sem controvérsia”, afirmou.

Henrique Meirelles

Um dos principais responsáveis pelo sucesso da reforma até aqui, o ministro afirma que negocia no político, mas não no fiscal, e que não se muda a Previdência sem controvérsias. Tudo o que foi negociado está dentro do esperado pelo governo, segundo ele, para quem foi atingido o limite de concessões em matéria de valores e privilégios. Em nome do governo, ele aposta que tem os votos suficientes em plenário e repetirá o êxito da comissão.

Arthur Maia

O relator teve papel crítico na condução dos entendimentos visando a aprovação da reforma previdenciária na comissão especial, por 23 votos a 14. Bateu e assoprou, tratorou e flexibilizou, por meio de concessões, liberação de emendas e afastamento de dissidentes, anteriormente nomeados para azeitar negociações. Maia e a coordenação palaciana partirão agora para o jogo do plenário, onde precisarão de 308 votos.

Renato Duque

Em longo depoimento ao juiz Sérgio Moro, o diretor de serviços da Petrobras acusou com expressões contundentes o ex-presidente Lula. Disse que ele tinha conhecimento do esquema de corrupção da empresa em benefício do PT, estava no controle da operação e comandava as decisões sobre pagamento de propina. Seu depoimento será transformado em delação premiada, confirmando denúncias anteriores contra Lula e Dilma Rousseff.

José Dirceu

Capitalizou a libertação da prisão temporária, à espera de recursos após condenação em primeira instância, mudando-se para Brasília, onde morará com a mulher e a filha, de seis anos. Seu apartamento foi alvo de protestos da vizinhança contra e a favor, e sua presença aplaudida no encerramento de seminário do PT. O pleno do Supremo poderá julgar o que fazer diante de situação parecida no futuro próximo, decisão até aqui limitada a segunda turma, responsável pela Lava-Jato.

Jair Bolsonaro

O deputado de extrema direita subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% em dois cenários em que se acompanha sua evolução eleitoral. Ele é o segundo nome mais lembrado de forma espontânea, com 7%. Com uma intenção de voto concentrada em jovens instruídos e de maior renda, tem uma imagem de “outsider”, com baixa rejeição (23%). O Datafolha registrou em 2014 uma tendência conservadora no eleitorado.

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