Rodrigo Haddad Em seu primeiro compromisso nesta rodada de agenda internacional, no Egito, o presidente Lula condenou as ações de Israel na Faixa de Gaza e pediu cessar-fogo na região nesta quinta-feira (15).
Lula e o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sisi, no Palácio Presidencial de Heliópolis. Foto: Ricardo Stuckert/PR
— O Brasil foi um país que condenou de forma veemente a posição do Hamas no ataque a Israel e ao sequestro de centenas de pessoas. Nós condenamos e chamamos de ato terrorista. Mas não tem nenhuma explicação o comportamento de Israel, que a pretexto de derrotar o Hamas, está matando mulheres e crianças, coisa jamais vista em qualquer guerra que eu tenha conhecimento — comentou Lula após reunião com o presidente egipcio Abdel Fatah al-Sisi, a quem agradeceu pelo apoio na repatriação de brasileiros retidos em Gaza.
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Segundo Lula, Israel ignora as resoluções da direção da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, o presidente brasileiro voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança das Nações Unidas, entre elas a inclusão de mais países da América Latina e da África.
Antes da fala de Lula, o presidente do Egito também defendeu um cessar-fogo e o apoio humanitário às vítimas da guerra.
— É preciso a instalação de um país palestino, cuja a capital é Jerusalém. E eu agradeço o reconhecimento do estado palestino por parte do presidente brasileiro — comentou al-Sisi.
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Além da guerra, o chefe de Estado egipcio afirmou que os países devem reforçar as relações bilaterais nos campos cultural, agrícola, econômico e político. Al-Sisi ainda confirmou que deve vir ao Brasil a convite de Lula.
