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O que defende o indicado do governo para comandar a Petrobras

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Nesta segunda-feira (28), o governo indicou Adriano José Pires Rodrigues, fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) para a presidência da Petrobras. O economista é muito consultado pela imprensa como especialista em energia e petróleo. Ele também tem o hábito de escrever artigos de opinião para veículos de comunicação, o que nos permite saber o que pensa sobre os principais temas em discussão no país relacionados à energia.

Em artigo publicado há duas semanas no site Poder 360, Adriano Pires falou sobre as possíveis medidas que o governo pode tomar em relação aos preços dos combustíveis. Prevendo que a aprovação do PLP 11, que alterou a forma de cálculo do ICMS, não teria grandes efeitos práticos, ele lista como possíveis medidas a criação de programas sociais, como o vale-diesel e a expansão do vale-gás. Também listou como possibilidade a criação de um programa de subsídios para o diesel e para o GLP com duração de 3 a 6 meses. Contudo, pontuou que zerar o PIS/Cofins também para a gasolina seria uma medida ineficaz.

Em outro texto, Adriano Pires sugere o estabelecimento de subsídios e de um fundo temporário alimentado com dividendos pagos pela Petrobras à União e royalties. “O que não podemos, e não devemos, é ceder à tentação de intervir nos preços da Petrobras, algo que só trouxe prejuízos para toda a sociedade brasileira e que significa o atraso do atraso”, argumenta.

Contudo, o economista defende que a solução a longo prazo é a continuidade ao programa de desinvestimentos da Petrobras.

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