IPCA: preços dos alimentos e medicamentos aumentam em abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial no Brasil, aumentou 0,38% em abril de 2024. Este número é superior ao registrado em março, que foi de 0,16%. Contudo, inferior ao mesmo período do ano passado, quando a inflação foi de 0,61%. O aumento do IPCA é uma indicação de pressões inflacionárias no mês.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (10), o IPCA acumula uma inflação de 1,8% ao longo de 2024 até o momento. Em um período de 12 meses, a taxa acumulada é de 3,69%. Portanto, representa uma queda em relação aos 3,93% registrados até março. Além disso, fica dentro da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, que está entre 1,5% e 4,5%.

Os maiores contribuintes para o aumento da inflação em abril foram os alimentos e as despesas relacionadas à saúde e cuidados pessoais. O grupo de alimentação e bebidas apresentou uma alta de 0,7%, impulsionado por preços de itens como mamão (22,76%), cebola (15,63%), tomate (14,09%) e café moído (3,08%). Já no grupo de saúde e cuidados pessoais, houve um aumento de 1,16%, com destaque para produtos farmacêuticos, que subiram 2,84% após a autorização de um reajuste de até 4,5% nos preços de medicamentos a partir de 31 de março.

IPCA reflete as variações de preços

Por outro lado, alguns setores apresentaram deflação. Os artigos de residência tiveram uma queda de preços de 0,26%, enquanto o setor de habitação caiu 0,01%. Outros grupos apresentaram variações mais moderadas: vestuário (0,55%), comunicação (0,48%), transportes (0,14%), despesas pessoais (0,10%) e educação (0,05%). Essas tendências destacam a diversidade de fatores que afetam a inflação e mostram como o IPCA reflete as variações de preços em diversos setores da economia brasileira.

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