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De governador do Maranhão ao STF: a meteórica trajetória de Flávio Dino

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Quando foi eleito governador do Maranhão em 2014, Flávio Dino talvez não imaginasse que um dia chegaria ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas como a vida política dá voltas, o Brasil mudou nos últimos anos.

Flávio Dino em segundo plano com a ministra Rosa Weber em destaque

Ministra Rosa Weber e o ministro da Justiça em segundo plano Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

No dia 13 de dezembro, ele será sabatinado para o cargo. Mas quem está por trás do governador que deve virar ministro do STF?

Filho de Sálvio Dino, ex-deputado estadual e ex-prefeito de João Lisboa (MA), Flávio Dino ocupou a função de Juiz Federal da 1ª Região, entre 1994 e 2006. Contudo, entre 2000 e 2002 foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

Com longo histórico na magistratura, Dino decidiu se inserir em suas raízes de berço, a política.

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Flávio Dino, em 2010, concorreu ao governo do Maranhão, mas perdeu pela então candidata Roseana Sarney. No ano seguinte, ele assumiu a presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Dino ocupou o cargo até 2014.

Paulo Gonet, Lula e Flávio Dino sorrindo após as indicações encaminhadas ao Senado

Paulo Gonet, Lula e Flávio Dino – Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ainda, em 2014, o futuro ministro do STF, decidiu se reeleger a governado do Maranhão. Ele foi eleito no 1º turno com cerca de 64% dos votos. Em 2018 ele continuou à frente do governo do estado. Já nas eleições de 2022, Flávio Dino concorreu a senado e venceu com 62,41% dos votos. Porém, o presidente Lula o escolheu como ministro da Justiça e Segurança Pública.

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Sabatina de Flávio Dino no Senado

O Senado Federal confirmou que a sabatina de Flávio Dino ocorrerá no dia 13 de dezembro, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, o Plenário da Casa votará a indicação de Lula. Uma vez aprovado pelo Senado, Dino poderá ficar na Corte até 30 de abril de 2043, quando completará 75 anos. Nesse sentido, ele terá de se aposentar compulsoriamente. Com isso, ele poderá ficar no STF pelos próximos 20 anos.

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