O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar na próxima terça-feira (8) a fusão DEM-PSL que formará o novo partido União Brasil. A partir das 19h, os ministros vão decidir pela homologação ou não da nova legenda. O relator do processo na Corte é o ministro Edson Fachin.
O pedido não apresentou nenhuma pendência, não houve impugnação e o Ministério Público Eleitoral já deu parecer integralmente favorável ao partido, mas ainda é necessário o deferimento do registro do estatuto do novo partido no TSE.
O União Brasil ainda avalia lançar um nome próprio para disputar a Presidência da República, mas negocia apoio a outros partidos. Uma das possibilidades aventadas é a união com o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos).
A sigla é visada porque a união pode resultar na maior fatia dos fundos partidário e eleitoral, entre todos os partidos, além de um tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio considerável.
A criação do União Brasil foi aprovada pelo DEM e pelo PSL em outubro de 2021. Se a fusão for validada, o União pode ser tornar o partido com maior bancada na Câmara. O União usará nas urnas o número 44.
A cúpula do União Brasil, no entanto, sabe que parlamentares devem deixar o partido em março, quando se abrirá o período oficial para trocas de partidos. Boa parte dos parlamentares do PSL, por exemplo, deverá seguir o Jair Bolsonaro para o PL ou migrar para outras siglas.