Catielen de Oliveira 
Rodrigo Haddad Durante abertura da trilha financeira do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou estar otimista em relação à agenda do grupo de trabalho de infraestrutura. A fala ocorreu nesta quinta-feira (14).
– Como vocês sabem, estamos trabalhando lado a lado com nossos co-chairs australianos há vários anos neste grupo. Durante a nossa presidência, definimos uma agenda baseada em quatro prioridades – disse.
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De acordo com o chefe da Fazenda, a primeira prioridade é o financiamento de infraestruturas resistentes às alterações climáticas. A segunda, os serviços de infraestruturas e políticas de redução da pobreza.
Em terceiro lugar, Haddad destacou a mitigação dos riscos cambiais no financiamento de projetos de infraestrutura. E por último, o ministro destacou as estratégias para a construção de infraestruturas transfronteiriças.
Haddad diz que a primeira prioridade é o financiamento de infraestruturas resistentes às alterações climáticas – Foto: Ricardo Stuckert/PR
– Este é um exemplo do que consideramos uma agenda ambiciosa, mas realista, cujos resultados podem ter um impacto real – pontuou Haddad.
Trilhas de Sherpas e de Finanças do G20
O presidente Lula, na quarta-feira (13), na abertura da sessão conjunta das Trilhas de Sherpas e de Finanças do G20, elencou os eixos de atuação da presidência do Brasil no grupo. Entre eles, estão o combate às desigualdades, a promoção do desenvolvimento sustentável e a reforma das instituições de governança global.
Lula discursa na Sessão Conjunta das Trilhas de Sherpas e de Finanças do G20 – Foto: Reprodução Youtube/CanalGov
Trilha de Sherpas do G20
A Trilha de Sherpas é comandada por emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações e discutem os pontos que formam a agenda da cúpula e coordenam a maior parte do trabalho.
O sherpa indicado pelo governo brasileiro é o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty. Participaram também do evento o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.