Reforma Tributária na agenda


A Reforma Tributária está sendo discutida por uma comissão especial na Câmara dos Deputados. O relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), apresentou as linhas gerais de sua proposta, sujeita a alterações.

De acordo com o relator, os objetivos centrais de seu projeto são:

1. Simplificação e redução do número de impostos;

2. Deslocamento de parte da tributação sobre o consumo para a renda;

3. Compartilhamento da arrecadação entre União, estados e municípios e;

4. Congelamento da carga tributária atual em 35% do PIB.

A ideia é apresentar uma proposta consolidada até o fim do ano.

Calendário da Reforma da Previdência

Nos próximos dias, o governo deve encaminhar a Reforma da Previdência para exame da Câmara. Sua análise terá início pela Comissão de Constituição e Justiça. Partindo da premissa de que chegue no dia 7/11, que avanço ela poderia ter ainda este ano?

Elaboramos dois cenários. Um regimental, considerando apenas os prazos mínimos, e outro político, levando em conta a obstrução da oposição, a pressão dos sindicatos, as negociações etc.

Do ponto de vista regimental, seria possível que a Câmara concluísse, ainda este ano (cenário muito otimista), a análise da matéria.

O cenário político, porém, é mais dilatado. Em 1995, a Reforma da Previdência do ex-presidente Fernando Henrique chegou ao Congresso em 28 de março. Só foi aprovada na CCJ um mês depois (27/04). Lula enviou sua proposta em 30 de abril de 2003. Foi aprovada na CCJ em 5 de junho daquele ano. Ou seja, em geral, gasta-se um mês na primeira fase.

Se o cenário político se repetir (mais provável) e a reforma de Temer chegar no dia 7/11, ela somente deve ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça na primeira semana de dezembro. Ou seja, sequer haveria tempo para ser aprovada na Comissão Especial da Câmara ainda este ano. Para se ter um parâmetro mais recente, a PEC dos Gastos, considerada menos polêmica que a da Previdência, levou 54 dias para sair da CCJ.

Postagens relacionadas

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Institutos de pesquisa confrontam os likes do Twitter de Bolsonaro

Possível liberação do aborto de fetos com microcefalia pelo STF é criticada na CAS

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais