Leitura obrigatória: “Meu silêncio não está a venda”, diz Cunha


O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou nesta quarta-feira, 14, em depoimento à Polícia Federal, ter recebido propinas da JBS em troca de se manter calado nas investigações da Operação Lava Jato. Cunha prestou depoimento no inquérito que investiga o presidente Michel Temer por corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa.

Aécio Neves

O Senado comunicou o Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o salário e a verba indenizatória de Aécio Neves (PSDB-MG), devido ao afastamento do senador. O carro oficial também foi recolhido. As informações foram enviadas por ofício pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ao ministro Marco Aurélio, relator do recurso de afastamento de Aécio no Supremo. Essas medidas foram tomadas no dia 18 de maio data mas somente agora a Mesa Diretora da Casa esclareceu como atendeu o pedido de afastamento feito pela Suprema Corte. Hoje o nome de Aécio Neves foi apagado do painel eletrônico. 

Outra fonte de preocupação do PSDB é o andamento do inquérito contra Aécio e sua irmã, Andrea Neves. Com o pedido de habeas corpus rejeitado pela primeira turma do STF e o novo relator do processo, Ministro Marco Aurélio, em breve se decidirá sobre o pedido de prisão do senador afastado.

Edson Fachin

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), arquivou nesta quarta (14) o pedido de Fausto Pinato (PP-SP) e mais 26 deputados que subscreveram o documento e queriam explicações do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin sobre suposta relação com o lobista Ricardo Saud, da JBS. Segundo Pacheco, a Constituição não admite que os deputados apresentem requerimento de informações “a outras autoridades que não sejam ministros de Estado ou titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República”.

“Por mais digna que seja a intenção do operoso e competente deputado Fausto Pinato em obter informações sobre fatos que, ao seu juízo, mostram-se relevantes, a via eleita é inadequada para tanto”, diz o peemedebista.

Rocha Loures

O ex-deputado Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer, que estava no presídio da Papuda no Distrito Federal voltou à carceragem da Polícia federal. Segundo a defesa de Loures, ele estaria correndo risco de vida, tendo recebido “ameaças diretas e indiretas” por especulações na imprensa de que ele poderia fechar um acordo de delação premiada.

Com informações da Folha, G1 e Estadão.

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