Clipping: Temer lamenta morte dom Paulo Evaristo Arns


O Brasil lamenta a morte de dom Paulo Evaristo Arns. O arcebispo emérito de São Paulo, símbolo da igreja progressista que enfrentou a ditadura, faleceu na manhã de hoje, aos 95 anos. O Arcebispo metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Scherer, disse que Dom Paulo “entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo”

Em nota o presidente Michel Temer disse o considerar um “defensor da democracia”. “Dom Paulo foi um defensor da liberdade e sempre teve como norte a construção de uma sociedade justa e igualitária”, afirmou o presidente.

O governador e o prefeito eleito de São Paulo também se manifestaram: “Nesta hora de dor, que o seu exemplo nos faça mais atentos aos seus valores: solidariedade, justiça, paz, ética – e coragem para defendê-los. Essa será uma grande homenagem a dom Paulo. Pois ele também ensinou que nós vivemos, de fato, é naqueles a quem inspiramos.” Geraldo Alckmin

“São Paulo e o Brasil perdem um grande ser humano. Dom Paulo nos deu exemplos de tolerância, defesa dos mais humildes, justiça social e amor pelo próximo.” João Doria, prefeito eleito de São Paulo (Folha)

Delação da Odebrecht causa primeira baixa

Citado na delação do ex-executivo da Odebrecht, Claudio Melo Filho, o advogado José Yunes assessor especial e amigo há 50 anos de Temer, pediu demissão. A justificativa, explicitada na carta de demissão, foi “preservar a dignidade e manter acesa a chama cívica”.

Segundo Yunes ele não conhece Cláudio melo, não recebeu nem tomou conhecimento de qualquer doação destinada ao PSDB. Disse que aceitou o convite para ajudar “a colocar o País nos trilhos, após a hecatombe que arrasou a economia”. Declinou o convite de Temer, “sem, porém, abdicar da admiração e da amizade que nos une desde os heróicos tempos nas Arcadas do Largo de São Francisco”.

Temer considerou um “gesto de grandeza” do seu amigo, que destacou que não quer que a “amizade entre os dois seja objeto de exploração”. Rumores da saída de Moreira Franco, também citado na delação e de Eliseu Padilha, por motivos de saúde, foram desmentidos. (Estadão)

Lava jato: Sérgio Cabral indiciado

A Polícia Federal em Curitiba concluiu o inquérito e indiciou ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), seu braço direito e ex-secretário de governo, Wilson Carlos, e Carlos Emanuel de Carvalho Miranda, o Carlinhos, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Cabral foi preso em 17 de novembro durante a Operação Calicute, desdobramento da lava Jato no Rio de janeiro. O ex-governador teria recebido R$2,7 milhões em propinas da Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão. O delegado responsável, Marcio Ancelmo, aponta também pagamento de propina em outras obras como da reforma do Maracanã para a Copa de 2014 e do mergulhão de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. (O Globo)

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