Clipping: Em março déficit, desemprego e impopularidade de Temer


As notícias do dia giraram em torno do presidente Michel Temer com a divulgação do resultado da pesquisa CNI/Ibope, do resultado da contas públicas (Banco Central) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad-IBGE).

Março encerra-se com a reprovação do governo Temer chegando a 55% contra 10% de aprovação. A pesquisa revela que o nível de desconfiança chegou a 79%, em junho do ano passado, 66% dos entrevistados não confiavam no presidente.

A impopularidade de Temer pode ser explicada pela situação econômica do país que diminui a satisfação da população. O IBGE publicou os resultados do Pnad e pela primeira vez o número de desempregados passou de 13 milhões.

Como consequência da recessão e desemprego a queda na arrecadação de impostos resultou no pior resultado das contas públicas para fevereiro em 16 anos, o déficit chegou a R$23,47 bilhões no mês, como publicou o Banco Central.

A última do dia político. Temer decide sancionar ainda hoje a lei de terceirização. A sanção sairá em edição extra do Diário Oficial da União. O presidente desistiu de publicar uma MP aumentando a proteção dos terceirizados. As modificações serão incluídas na reforma trabalhista que ainda está em elaboração.

Escalada do autoritarismo

Foi assim que o chanceler brasileiro, ministro Aloysio Nunes, definiu a situação da Venezuela. A declaração foi dada logo antes de embarcar para a Argentina, onde os países integrantes do Mercosul terão uma reunião emergencial sobre a situação do país.

Evidentemente, houve um fato novo, uma escalada de autoritarismo. A própria procuradora-geral reconhece que houve ruptura da Constituição — afirmou o ministro, referindo-se a posicionamento da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega.

O rompimento da Procuradora geral, Luisa Ortega, é uma evidência de que existe um descontentamento mesmo dentro do governo. A tomada do poder do parlamento pelo Tribunal Superior de Justiça gerou protestos que foram violentamente reprimidos. A chefe do Ministério Público disse ser sua “missão histórica inolvidável denunciar a “ruptura da ordem constitucional”.

Pedimos reflexão para que o caminho democrático seja retomado“, disse Ortega.

Apesar de manifestar repúdio à situação venezuelana, o chanceler brasileiro afirma que vai ao encontro aberto ao consenso. Não descartou, porém, a possibilidade de acionar a cláusula democrática que poderia levar à exclusão da Venezuela do grupo.

(Com informações da Folha, Estadão e O Globo)

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