Brasil-Paraguai: construção de agenda comum para o agronegócio


Na última sexta-feira (15), a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina e o seu homólogo paraguaio, Denis Lich, trataram da construção de uma agenda comum entre os dois países sobre assuntos do agronegócio. Também foram debatidos a melhoria no fluxo de aprovação das importações nas fronteiras entre o Brasil e o Paraguai.

Hoje existe divergências na documentação para entrada de produtos e ainda falta funcionários para fiscalização. Os dois ministros abordaram ainda a questão da entrada em grande quantidade de arroz do país vizinho. São recorrentes as reclamações de produtores brasileiros em razão de dificuldades com a entrada do produto paraguaio.

Some-se a isso o fato de o setor já está encolhendo devido a problemas com questões climáticas relacionadas ao excesso de chuvas que atrapalham o plantio. As duas nações convergem no entendimento de que uma solução para isso seria a adoção de uma política que defina a entrada do arroz paraguaio no Brasil.

Tereza Cristina e Denis Lich discutiram ainda sobre a pauta do combate ao contrabando de agrotóxicos, pois Brasil e Paraguai precisam avançar em um trabalho conjunto de integração nessa área. A ministra brasileira teve o seu pedido aceito pelo seu colega paraguaio e já constará na agenda de trabalho, qual seja: o estabelecimento do vazio sanitário – período em que a terra não é cultivada – na soja, de modo a servir como uma medida de controle da ferrugem asiática.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura brasileiro, José Guilherme Leal, que também estava na reunião, as equipes técnicas estudarão os assuntos e construirão propostas a fim de avançar em um trabalho conjunto. A expectativa é de que uma nova reunião aconteça nos próximos 30 dias com o objetivo de prosseguir nos entendimentos.

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