- A agência de classificação de risco Fitch voltou a rebaixar a nota de crédito do Brasil, reduzida de BB+ para BB. Foi o segundo rebaixamento da nota pela agência em seis meses. Em 16 de dezembro, o país perdeu o grau de investimento pela agência. Em nota, a Fitch afirma que a redução da nota reflete a contração econômica do país, mais profunda do que a antecipada e o fracasso do governo (G1).
- Por unanimidade, o STF afastou Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato e, por consequência, da presidência da Câmara dos Deputados. Os ministros elencaram indícios de que Cunha usa o cargo para atrapalhar as investigações. E refutaram a tese de que Judiciário interfere no Legislativo. Ao deixar o plenário do STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor do pedido de afastamento do deputado, limitou-se a sorrir e dizer: “onze a zero” (Veja on line). Foi na madrugada de quinta-feira que ficou pronta a decisão do ministro-relator da Operação Lava-Jato no STF, Teori Zavascki, sobre o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com 73 páginas, a peça assinada pelo ministro do Supremo atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) há quase seis meses, em 16 de dezembro (Correio – p.3).
- O governo anuncia, hoje, medidas que serão adotadas para compensar a perda de arrecadação com a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas a partir de 2017. A principal é o aumento do IR para empresas que optam pelo regime do lucro presumido. Mas também subirá a tributação sobre doações, heranças e direitos de imagem. Pelos cálculos da área econômica, a correção da tabela, anunciada por Dilma em 1º de maio, custaria R$ 5 bilhões aos cofres públicos (O Globo – p.26).
Agenda
- 9h – IBGE divulga IPCA de abril.
- 10h – Comissão do Impeachment vota parecer do relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).