Os pesquisadores Robert Muggah e Ana Paula Pellegrino, do Instituto Agarapé, realizaram um estudo chamado “Prevenção da violência juvenil no Brasil: uma análise do que funciona”, com o apoio do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
O estudo estima que a taxa de assassinatos de jovens no Brasil cresceu 17% na última década e que, quase metade do total de homicídios do país em 2018 foi cometido contra jovens homens negros de idade entre 15 e 29 anos. O relatório aponta que pessoas negras têm 2,5 vezes mais chances de serem vítimas de assassinatos do que as não-negras, reforçando a necessidade de combater o racismo institucional e estrutural no país.
Segundo os pesquisadores, para reduzir a violência no Brasil, é necessário reduzir o acesso à armas de fogo, investir na educação de jovens, na empregabilidade equitativa e capaz de desafiar estereótipos de identidade e raça.