Catielen de Oliveira O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu, nesta sexta-feira (7), a entrada do Brasil no grupo de aliados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+), apesar do esforço do Brasil se apresentar como um país com fontes de energia limpa.
“O Brasil tem uma das maiores petroleiras do mundo, que é reconhecida pela pela sua segurança na exploração de águas profundas. Portanto, a nossa força é a pluralidade energética do Brasil, e vamos usá-las a favor de construir oportunidades”, disse.
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Na COP 28, o presidente Lula (PT) chegou a dizer que “o Brasil não seria membro efetivo da Opep nunca”. No entanto, o ministro entende que não há contradição entre a posição do presidente da República e a entrada do Brasil na organização. Segundo Silveira, isso só mostra que o Brasil está voltando a dialogar com o mundo.
Combustível do Futuro
Uma das matérias que integram o pacote de medidas legislativas do plano de transição ecológica do governo para ampliar as fontes de energia limpa é o projeto de lei do combustível do futuro (PL 4516/23).
Cerimônia de assinatura do projeto de lei do Programa Combustível do Futuro. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), classificou a proposta como uma prioridade do Legislativo, durante a realização da COP28.
O relator da matéria, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), trabalha para fechar o parecer até amanhã (8). Lira solicitou o fechamento do texto por parte de Jardim para se reunir com o relator no início da próxima semana.
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O Executivo enviou o à Câmara em setembro e, logo depois, os deputados aprovaram um requerimento de urgência. O PL 4516/23 aguarda o parecer de Jardim e o despacho de Lira para entrar na pauta.
