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PF faz teste de segurança em urnas eletrônicas para as eleições de 2024

O teste permite que especialistas examinem os códigos-fonte e identifiquem possíveis vulnerabilidades no sistema para as eleições 2024

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Nesta quarta-feira (15), investigadores da Polícia Federal (PF) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão fazendo os últimos testes de segurança nas urnas eletrônicas para as eleições de 2024. O pleito está programado para 6 de outubro, com possibilidade de segundo turno em 27 de outubro. Até sexta-feira (17), na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as equipes realizarão uma série de testes de confirmação. O intuito é corrigir falhas identificadas no ano anterior.

eleições 2024

Prazo para emitir Título de Eleitor termina dia 8 – Foto: Antônio Augusto/ Ascom-TSE

O Teste Público de Segurança (TPS) faz parte do ciclo eleitoral. Nesse sentido, permite que especialistas examinem os códigos-fonte, bem como identifiquem possíveis vulnerabilidades no sistema de votação. No ciclo anterior, realizado entre 27 de novembro e 2 de dezembro de 2023, os investigadores identificaram falhas que agora estão sendo reavaliadas, após terem acesso aos códigos-fonte de todos os sistemas de votação.

De acordo com o relatório do TPS do ano passado, foram encontradas falhas na inicialização da urna e no procedimento de carga de informações sobre candidatos e eleitores. Durante o teste de confirmação atual, os firmwares e mídias dos modelos 2022 e 2020 da urna eletrônica estão sendo testados, incluindo o gerenciador de dados, aplicativos e software de carga. Além disso, votação, apuração e o Kit JE-connect.

Melhorias para as eleições 2024

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, ressalta que as melhorias visam aprimorar a segurança do sistema eleitoral. Além disso, a importância dessas iniciativas para garantir transparência e evolução constante do processo eleitoral.

– Nossas equipes técnicas se debruçaram sobre esses achados. Além disso, melhoraram esses temas e aqui, neste teste de confirmação. Portanto, apresentamos os dois códigos-fonte, o que tínhamos antes e as melhorias que foram feitas – explicou Valente.

Também participam, sete pesquisadores do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) fornecendo suporte técnico.

 

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