Para manter o teto de gastos, Brasil precisa desindexar os gastos públicos, defende Luiz Fernando Figueiredo

Nas últimas semanas, a equipe econômica do governo Bolsonaro tem procurado alternativas para financiar o programa social que vai substituir o Bolsa Família. A dificuldade é em encontrar uma opção que não ameace o teto de gastos e que seja politicamente viável. Para Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central, para manter o teto de gastos e conseguir investir em novos projetos, é necessária a desvinculação do orçamento público. 

“Quando você olha as despesas discricionárias elas reduziram muito. Mas 95% do orçamento está intocado. Nesse cenário o governo tem nenhuma abertura para políticas públicas”, defende Figueiredo em conversa com o cientista político da Arko Advice, Murillo de Aragão.

Para o CEO da Mauá Capital, a flexibilização do teto de gastos não é mais uma opção. “De fato, muitas possibilidades saíram da mesa por conta do processo ter sido tão atrapalhado. O choque que estamos passando nos últimos dois meses é altamente contracionista. Se não conseguirmos acalmar o mercado vamos ter uma recessão no ano que vem”, avalia.

Confira o debate completo:

 

Postagens relacionadas

MTE prorroga prazo de inscrição no portal de comunicação entre auditores fiscais e empregadores

Lula pede voto para Boulos em evento esvaziado do 1º de maio. Entenda

Contas externas do país registra maior saldo negativo para março desde 2021

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais