O Ministério Público Federal (MPF), afirmou ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro”, no esquema conhecido como “rachadinha”. O senador Flávio Bolsonaro (REPUBLICANOS – RJ) é investigado pelo Ministério Público estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) como suspeito de chefiar uma organização criminosa para desviar recursos públicos do gabinete em que ocupava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando era deputado estadual.
Segundo o parecer do procurador da República Sérgio Pinel, a competência para a investigação é do MPRJ, por compreender que não se trata de ilícitos da esfera federal. O parecer não é conclusivo da investigação. Ele é utilizado pelo MPF para discernir sobre a competência da investigação, se é federal ou estadual.
“As circunstâncias em que as compras foram feitas sugerem que os registros do valor de compra foram subavaliados, com parte do valor sendo pago por fora, em típico modus operandi de quem pretende ocultar a proveniência ilícita dos recursos e os converter em ativos lícitos com uma valorização irreal dos bens comprados”, escreveu Pinel em um trecho do parecer.