Margem Equatorial: o que é o “novo” pré-sal e qual a sua importância econômica

Plataforma de petróleo da Petrobras. Foto: Petrobras/Divulgação

A Petrobras reavivou o debate sobre a Margem Equatorial ao solicitar a autorização para explorar petróleo na região costeira que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá.

Mapa da Margem Equatorial – Foto: Petrobras / Reprodução

De acordo com a estatal, a área tem um potencial promissor, com perspectivas de petróleo de baixo custo e emissão de carbono reduzida. Essa oportunidade também tem atraído a atenção do mercado internacional de combustíveis.

No entanto, a iniciativa vem enfrentando fortes oposições de ambientalistas e comunidades indígenas. A localidade apresenta uma rica biodiversidade e ecossistemas frágeis, facilmente impactáveis pelas atividades de exploração.

Além disso, povos indígenas que habitam a área também temem ter seu modo de vida ameaçado.

A importância econômica da Margem Equatorial

A exploração de petróleo na região é uma das prioridades da Petrobras – Foto: Miguel Ângelo/CNI

Atualmente, as reservas do pré-sal estão em declínio. A Petrobras, então, aposta na Margem Equatorial como uma fonte crucial para garantir a autossuficiência energética brasileira.

Outro expectativa é de que a exploração do novo polo petrolífero pode impulsionar o desenvolvimento econômico das regiões Norte e Nordeste, gerando renda, investimentos e empregos nos setores formais e informais.

– Pelas características do óleo e pela estimativa dos volumes existentes, a Margem Equatorial desperta interesse não só da indústria brasileira, como também do mercado internacional de petróleo e gás, que identifica oportunidades promissoras na região que precisam ser desenvolvidas – afirmou a Petrobras, em nota.

A localização da Margem Equatorial, próxima a áreas já em produção, também oferece vantagens logísticas consideráveis. Essa proximidade facilita o escoamento da produção e otimiza os custos de exploração, tornando o projeto mais viável economicamente.

– Precisamos debater esse assunto de forma ampla e transparente, com a participação de todos os setores envolvidos, para que possamos encontrar soluções que conciliem o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental – defendeu Júnior Ferrari (PSD-PA).

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