Iago Nava O presidente Lula (PT) marcará presença nesta quarta-feira (19) na cerimônia de posse de Magda Chambriard como presidente da Petrobras. O evento está agendado para as 15h40 na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
Antes de Lula, Dilma foi a última chefe do Executivo a ir em uma cerimônia de posse para presidente da Petrobras – Foto: Roberto Farias/Agência Petrobras
Esta é a primeira vez em 12 anos que um presidente da República participa da posse de um novo chefe da Petrobras. O último aconteceu em 2012, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) esteve presente na posse de Graça Foster. Além disso, Lula aproveitará a viagem para participar da assinatura de um contrato de operações de crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal com a prefeitura do Rio.
Magda Chambriard assumirá o comando da estatal, sucedendo Jean Paul Prates, que foi demitido após um longo processo de desgaste que se iniciou ano passado. Chambriard, de 66 anos, possui uma trajetória extensa no setor de petróleo e energia. Foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de 2012 a 2016. Além disso, trabalhou por 22 anos na Petrobras como funcionária de carreira.
Antes de Lula e presidência da Petrobras
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
O incidente de vazamento de óleo na Bacia de Campos marcou sua gestão, ocorrido durante a perfuração de um poço pela empresa norte-americana Chevron. Assim, em resposta, Chambriard aplicou multas substanciais às empresas envolvidas na operação de plataformas de petróleo. A nova presidente formou-se em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, desde abril de 2021, atuava como diretora da assessoria fiscal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Por fim, analistas do setor aguardam com expectativa as futuras decisões, especialmente em um momento em que a Petrobras enfrenta desafios significativos tanto no mercado interno, quanto internacional. Sendo assim, a presença de Lula na posse reflete essa importância estratégica que a estatal tem para o governo federal.