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Lula celebra soltura de Julian Assange, fundador do WikiLeaks

Julian Assange retorna à Austrália após cinco anos detido em Londres

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Por fim, nesta terça-feira (25) presidente Lula (PT) celebrou a soltura do jornalista australiano Julian Assange. O chefe do Executivo afirmou que a liberação de Assange marca uma vitória simbólica par aa liberdade de imprensa.

Julian Assange

Lula já havia criticado a prisão de Julian Assange – Foto: Ricardo Stuckert/ PR

“O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso. Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa,” declarou Lula. O presidente brasileiro é um defensor de longa data dos direitos de Assange e frequentemente criticou sua prisão como uma afronta aos princípios democráticos.

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, foi libertado nessa segunda-feira (24) da prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, onde esteve detido por mais de cinco anos. Assange embarcou rumo à Austrália no mesmo dia. Segundo a agência de notícias AFP, ele concordou em se declarar culpado em um tribunal dos Estados Unidos por revelar segredos militares, como parte de um acordo de garantia de liberdade.

Em contrapartida, Assange terá que comparecer a um tribunal nas Ilhas Marianas do Norte, território estadunidense no Pacífico, onde se declarará culpado de conspiração.

EUA contra Julian Assange

WikiLeaks posta foto de Assange rumo as Ilhas Marianas – Foto: WikiLeaks via X/Reprpdução

Anteriormente, a polícia britânica deteve o jornalista em 2019, e ele estava encarcerado na penitenciária de segurança máxima Belmarsh, em Londres. Antes disso, passou sete anos confinado na embaixada do Equador, em Londres, onde buscou refúgio para evitar a extradição por acusações de agressão sexual na Suécia, posteriormente retiradas.

Assange se tornou uma figura controversa após divulgar documentos que evidenciavam crimes cometidos por militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão durante a “guerra contra o terror”.

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