CPI: Eventual convocação de Bolsonaro seria questionada na Justiça

Senador Humberto Costa (PT-PE); vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), vice-presidente da CPI, apresentou nesta quarta-feira (26) um requerimento de convocação do presidente Jair Bolsonaro como testemunha. A apresentação é uma manobra para tentar pressionar pela não convocação de determinados governadores – demanda de senadores governistas como forma de tirar a pressão sobre o governo federal.

A tendência é de que o requerimento não seja votado. A Constituição não prevê que CPIs possam convocar o Presidente da República, portanto, uma eventual aprovação iria parar no Supremo Tribunal Federal (STF). Diz o artigo 50 da CF:

Art. 50. “A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada”.

Está na pauta desta quarta a votação de 142 requerimentos de convocação de testemunhas. Na lista consta a convocação de governadores e prefeitos, entre eles, os governadores do Amazonas, do Pará, do Amapá e o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Postagens relacionadas

Guilherme Boulos sai em defesa de Lula após evento em São Paulo

MTE prorroga prazo de inscrição no portal de comunicação entre auditores fiscais e empregadores

Lula pede voto para Boulos em evento esvaziado do 1º de maio. Entenda

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais