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Como salvar o seu negócio dos riscos regulatórios?

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Estar à frente da gestão de uma empresa e saber identificar os desafios regulatórios pode parecer uma tarefa árdua – e realmente é. Agir em conformidade com as leis requer atenção constante às normas, pois elas podem ser alteradas a qualquer instante e sua empresa precisará se adequar.

Para se proteger de multas e outras consequências que podem acontecer devido à não-conformidade com as regras vigentes, é necessário estabelecer estratégias para mitigar os efeitos das mudanças regulatórias.

Apresentamos neste artigo 3 dicas de como gerenciar os impactos das regulamentações em suas operações:

1- Compreendendo riscos regulatórios e seus impactos‍

Riscos regulatórios são basicamente os efeitos adversos que podem surgir nas operações ou na reputação de uma empresa como resultado de mudanças nas leis e regulamentos.

A velocidade das transformações digitais e de outras mudanças está entre os principais desafios de 89% das empresas brasileiras.

Para que sua empresa tenha bons resultados é necessário conhecer os riscos do mercado em que atua, além de seguir todas as leis necessárias para manter o seu funcionamento. Cada segmento tem leis específicas, mas também há leis que independente do setor de atuação, é fundamental estar em conformidade, como por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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riscos regulatórios

LGPD – Foto: Freepik

2- Monitorar efetivamente as mudanças no cenário político e regulatório

O monitoramento constante das mudanças regulatórias é essencial para a gestão de riscos. Nos últimos 25 anos, mais de 4,7 milhões de normas foram editadas e muitas delas podem impactar diretamente o seu negócio.

Os sites oficiais das agências reguladoras servem como fonte confiável de informação, além do Diário Oficial da União e do seu estado e/ou município, pois as leis, regulamentos e normas são publicados nesses veículos antes de entrarem em vigor.

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O Diário Oficial pode ser utilizado como uma base de dados oficial, onde é possível rastrear ações governamentais passadas e anunciar ações futuras, como a abertura de licitações.

Além disso, criar e manter um relacionamento saudável com os reguladores pode ajudar muito: estabelecer canais de comunicação fortes com os reguladores pode ajudar a empresa a entender riscos iminentes e como eles podem impactar as operações.

3- Investimento em tecnologia

Não podemos deixar de destacar que o uso estratégico de tecnologia, especialmente softwares de monitoramento governamental e legislativo, pode ser um divisor de águas para as empresas.

Realizar as tarefas que citamos acima de forma manual pode ser trabalhoso e bastante oneroso para a sua equipe. Os avanços tecnológicos, principalmente os que se referem à inteligência artificial, possibilitam a automatização da coleta de informações.

Hoje é possível identificar termos e palavras-chave relevantes no seu setor de atuação e rastrear os seus temas de interesse com muito mais facilidade.

Por Layane Monteiro, Analista Política e Criadora de Conteúdo da Nomos.

 

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