No dia 21 de março, o Presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou a decisão de cancelar quase US$ 6 bilhões (mais de R$ 30 bilhões) em dívidas estudantis para 78.000 trabalhadores do serviço público. A medida abrange profissionais como professores, enfermeiros e bombeiros, conforme anunciado pela Casa Branca. Esta ação faz parte de um esforço mais amplo de Biden para aliviar o fardo da dívida estudantil, que já totaliza US$ 143 bilhões para quase 4 milhões de pessoas.
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O cancelamento da dívida estudantil pelo presidente democrata foi alvo de críticas dos republicanos, que argumentam que os contribuintes americanos acabam pagando a conta e que isso contribui para o aumento das taxas universitárias. Contudo, esta última medida contemplará cerca de 78.000 trabalhadores do serviço público, com uma média de cerca de US$ 77.000 em dívidas estudantis perdoadas.
Em uma declaração oficial, Biden destacou: “Esses trabalhadores do serviço público dedicaram suas carreiras a servir suas comunidades, mas, devido a falhas administrativas passadas, nunca receberam o alívio ao qual tinham direito por lei.”
A questão da dívida estudantil tem mobilizado especialmente os jovens eleitores, um blocochave que Biden está tentando conquistar antes das eleições presidenciais de 2024, onde enfrentará o ex-presidente Donald Trump. Após a Suprema Corte derrubar o plano mais amplo de alívio da dívida estudantil da administração Biden no ano passado, o presidente tem buscado utilizar planos de pagamento antigos e novos para ajudar a aliviar a dívida.
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Desde então, a Casa Branca tem enfatizado que Biden já cancelou mais dívidas estudantis do que qualquer outro presidente e encontrou novas maneiras de anular ainda mais. O plano mais recente de alívio da dívida se aplica a trabalhadores do governo e de organizações sem fins lucrativos no programa de Perdão de Empréstimos para o Serviço Público. Este programa permite que alguns desses trabalhadores em tempo integral vejam suas dívidas canceladas após 120 pagamentos mensais.