Na janela partidária, siglas de direita e centro-direita se consolidam.

Plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A reorganização decorrente da janela partidária retirou do PT o cargo de maior partido da Câmara. Apesar dos dados oficiais ainda estarem em atualização, a contabilização interna das siglas mostra o Partido Liberal (PL) na dianteira com 77 deputados federais. São 21 cadeiras a mais do que o PT, que quase não teve adesões e terminou o período com 56 representantes na Casa. Em seguida vem o União Brasil, fruto da fusão entre DEM e PSL, que apesar da deserção de bolsonaristas, conseguiu sair da janela com 52 deputados.

PP e Republicanos também tiveram crescimento, recebendo 12 e 13 deputados, respectivamente. PP terminou o período com 50 deputados e o Republicanos com 45.

E qual o impacto? A movimentação coloca as três siglas que formam a base de sustentação do presidente Jair Bolsonaro na lista dos cinco partidos com mais representantes na Câmara dos Deputados. O PT perdeu a liderança mas continua em segundo lugar. E em terceiro fica o União Brasil, que apesar de se declarar independente do governo, também defende pautas de direita.

Além de ter impacto na votação de projetos, a nova configuração também pode representar vantagem na corrida eleitoral. Deputados já eleitos podem aproveitar da visibilidade para se tornarem “puxadores de voto”, o que contribui ainda mais para o crescimento desses partidos.

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