Em seu discurso de posse como a nova presidente da Caixa Econômica, Daniella Marques afirmou que transformará a “crise em oportunidade”, inclusive para a proteção e promoção de mulheres. “Eu estou segura de que transformaremos essa crise em uma grande oportunidade. Para que não seja só o banco de todos os brasileiros, mas também a mãe de todas as causas das mulheres do Brasil” disse.
Daniella Marques afirmou que a Caixa possui extensa capilaridade, com presença em praticamente todos os municípios do país. “Nossa ampla rede de atendimento vai ajudar a viabilizar e efetivar implantação de ações de políticas que abordem a divulgação de canais de denúncia e combate a qualquer tipo de assédio”.
Ela disse ontem que deve afastar 26 consultores estratégicos que faziam parte do gabinete do ex-presidente do banco Pedro Guimarães. A cerimônia de posse contou com as presenças do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, de quem Daniella era assessora.
“Eu estou desenhando a estrutura que me atende e que atende ao meu modelo de gestão. Eu gosto de fazer a gestão descentralizada, temática, nuclear, mas conto com uma estrutura de 26 consultores estratégicos no gabinete, então possivelmente todos serão afastados”. Disse
Daniella Marques afirmou também que a política de integridade e prevenção a assédios do banco estatal será totalmente revista. A apuração das denúncias será feita por órgãos de controle da instituição e também por uma empresa de investigação independente contratada pela Caixa.
“Por ora, o que tinha que ser feito ligado ao episódio já foi feito. Se aparecerem outros indícios, eventos ou pessoas será conduzido com a mesma postura. Que essa é a postura que vem sendo conduzida. Mas daqui para frente, a partir de amanhã, a gente está focado em criar tudo que a gente precisa para criar um ambiente independente, rigoroso e seguro de apuração”, disse Daniella.
A nova presidente da Caixa afirmou ainda que os funcionários não serão afastados “necessariamente por conta do episódio”, mas que “é um movimento natural” e que “cada líder impõe o seu estilo de gestão”.
Política de assédio
Daniella Marques afirmou também que a política de integridade e prevenção a assédios do banco estatal será totalmente revista.
Segundo ela, a apuração das denúncias será feita por órgãos de controle da empresa e também por uma empresa de investigação independente contratada pela Caixa.
“Por ora, o que tinha que ser feito ligado ao episódio já foi feito. Se aparecerem outros indícios, eventos ou pessoas será conduzido com a mesma postura. Que essa é a postura que vem sendo conduzida. Mas daqui para frente, a partir de amanhã, a gente está focado em criar tudo que a gente precisa para criar um ambiente independente, rigoroso e seguro de apuração”, disse Daniella Marques.
A nova presidente da Caixa também afirmou que as investigações das denúncias das funcionárias seguirão em sigilo para preservar a privacidade dos envolvidos.
Marques foi questionada por jornalistas se chegou a conversar com Pedro Guimarães após as denúncias, mas a presidente da Caixa disse que preferia “preservar” Guimarães e os demais envolvidos no caso.