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Saldo de crédito no Brasil cresce pela terceira vez consecutiva, diz BC

Expansão é impulsionada por empréstimos direcionados, enquanto saldo de crédito livre recua

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O saldo de crédito no Brasil cresceu 0,2% em abril, atingindo R$ 5,894 trilhões, segundo dados do Banco Central divulgados nesta segunda (27). Agora, esse aumento representa a terceira alta mensal consecutiva do indiciador.

Saldo de crédito

Saldo de crédito para pessoas físicas teve alta – Foto: Freepik/Reprodução

De acordo com especialistas, a expansão do crédito se deve principalmente pelos empréstimos com recursos direcionados, custeado por governos ou estatais. Modalidade apresentou um crescimento de 0,7% em abril em relação a março, elevando o estoque para R$ 2,473 trilhões.

No entanto, o crédito com recursos livres, que não são negociados no mercado, apresentou uma queda de 0,2% no mesmo período, recuando de R$ 3,425 trilhões para R$ 3,420 trilhões. Essa retração teve um destaque no crédito à pessoa jurídica, com um registro de queda em 0,9%. Já para pessoas físicas, apresentou um aumento da mesma proporção, de 0,9%. Ao se considerar apenas os recursos livres, o saldo recuou 1,4% para as pessoas jurídicas e subiu 0,8% para as pessoas físicas.

No acumulado de 12 meses até abril, o estoque total de crédito no Brasil apresentou um crescimento de 8,7%, segundo o BC.

Saldo de crédito e a relação com a inadimplência

Agora, a taxa média de juros no Brasil apresentou uma leve queda em abril, passando de 28,2% em março para 28% ao ano. As taxas para o crédito subsidiado recuaram de 10,6% para 10,2%, enquanto os juros cobrados nas operações de crédito com recursos livres caíram de 40,5% para 40,4%.

Em abril, os bancos reduziram o spread bancário, a diferença entre a taxa de captação e os juros cobrados dos clientes, em 0,2 ponto percentual, para 19,2 pontos percentuais.

Por fim, a taxa de inadimplência do crédito no Brasil apresentou um ligeiro aumento em abril, passando de 4,5% para 4,6% entre as modalidades de crédito livre. Nas operações com recursos direcionados, a inadimplência se manteve estável em 1,4%. No total, a taxa de inadimplência do crédito ficou estável em 3,2% entre março e abril.

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