A produção de grãos no Brasil para a safra 2023/24 deve registrar uma queda de 7% em relação à temporada anterior, segundo levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (13). Essa queda, equivalente a 22,27 milhões de toneladas a menos, é atribuída principalmente às “condições climáticas adversas” que impactaram as principais regiões produtoras do país.
No entanto, a Conab destaca que os cultivos de segunda safra, em fase inicial de colheita, apresentam melhores produtividades. O milho, por exemplo, indica um aumento de 2,1 milhões de toneladas, alcançando 88,12 milhões de toneladas no total.
Já o algodão, com previsão de incremento de 15,2% na produção da pluma, poderá chegar a 3,66 milhões de toneladas. Além disso, a área plantada dele nesta temporada teve um crescimento de 16,9% , alcançando 1,94 milhão de hectares.
“O clima também tem favorecido o algodão, cujas lavouras se encontram predominantemente nos estágios de formação de maçãs e maturação”, detalhou a Conab.
Produção de grãos como Arroz e Feijão
A situação do arroz é melhor do que o inicialmente previsto. A produção estimada para o grão é de 10,4 milhões de toneladas, mesmo com perdas ocasionadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor nacional.
Por fim, o feijão apresenta um panorama positivo, com estimativa de aumento de 9,7% na produção total na safra 2023/24. Assim, alcançou mais de 3,3 milhões de toneladas, impulsionado principalmente pela segunda safra. A previsão indica que o volume colhido terá alta de 26,3%, com destaque especialmente para o feijão preto e o caupi.