A prévia do PIB, como é conhecido o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), apresentou um aumento pelo quarto mês consecutivo. Houve um avanço de 0,4 % em fevereiro em comparação com janeiro, considerando a série com ajuste sazonal. O índice foi divulgado nesta quarta-feira (17).
O crescimento marca uma desaceleração em relação aos meses anteriores desde dezembro de 2023. Na ocasião, iniciou as sequência de altas, após uma queda contínua nos meses de agosto, setembro e outubro do mesmo ano.
Em relação a fevereiro de 2023, a atividade econômica brasileira apresentou um crescimento de 2,59%. Além disso, com avanço de 2,95% no primeiro bimestre e uma alta acumulada de 2,34% nos últimos 12 meses. No Brasil, o PIB é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o indicador oficial de atividade econômica do país, que avalia trimestralmente a produção de bens e serviços. A economia brasileira cresceu 2,9%, em 2023, permanecendo estável no quarto trimestre em relação ao terceiro.
De acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda, o crescimento econômico do Brasil crescerá 2,2% este ano. Entretanto, o chefe da pasta, Fernando Haddad, afirmou que o percentual deve ser revisado para ao menos 2,5%.
Por outro lado, o IBC-Br é um índice elaborado pelo Banco Central para oferecer uma visão mais frequente da produção nacional, considerando estimativas para os setores de indústria, serviços e agropecuária. Contudo, não inclui dados da demanda, como o consumo familiar e governamental. Em fevereiro, o BC divulgou que a prévia do PIB cresceu 2,45% em 2023 e 0,22% no quarto trimestre, em comparação com o terceiro. Ou seja, houve uma divergência em relação ao PIB oficial do país.
Prévia do PIB interfere na Selic
O índice do Banco Central também desempenha um papel relevante no processo de definição da taxa básica de juros, a Selic, no Brasil, sendo utilizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para auxiliar nas decisões da autoridade monetária.