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Pânico atinge mercado financeiro

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A abertura do pregão desta segunda-feira (9), provocada pelo coronavírus, levou a queda de 7% das ações do mercado dos Estados Unidos, gerando a primeira paralisação das negociações desde a última crise econômica global, em dezembro de 2008. O mecanismo de “circuit breaker” é acionado para evitar que a bolsa “desabe”.

O dólar americano começou o dia em alta de 2,31%, chegando a R$ 4,7417 (às 11h33). A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, caiu mais de 10%, o que levou a utilização do circuit breaker por volta das 10h30. As ações da Vale tiveram queda de 10,45%, a R$ 39,93, enquanto as ações ordinárias da Petrobras caíram 24,61%, a RS 18,14.

Na Europa, as bolsas caíram aproximadamente 7% por conta da crise, enquanto na Ásia as bolsas seguiram o ritmo de queda. O índice Nikkei caiu 5,07%, atingindo 19.698,76 pontos, o que não ocorria desde fevereiro de 2018.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que a equipe econômica está tranquila sobre a crise. “O Brasil agora tem juros mais baixos, juros de equilíbrio mais baixos, e o câmbio de equilíbrio mais alto. Só que o câmbio é flutuante. Tem coronavírus, tem crise, a reforma não está andando, ele sobe. A reforma está andando, ele desce. Então, o câmbio vai flutuar”, declarou.

No entanto, na Esplanada dos Ministérios nossas fontes indicam que o governo deve anunciar medidas de estímulo à economia e deverão olhar com mais atenção os setores mais impactados com o pânico.

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