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Lula autoriza importação de arroz para enfrentar crise no Rio Grande do Sul

Medida busca garantir abastecimento de arroz e estabilizar preços no principal estado produtor do paí

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O governo federal autorizou a importação de até um milhão de toneladas de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Cohab), nesta sexta-feira (10).

Medida busca repor estoques públicos de arroz do Rio Grande do Sul – Foto: Divulgação / Planalto

De caráter excepcional, o objetivo é recompor os estoques públicos para ajudar no enfrentamento dos eventos climáticos extremos que acontecem no Rio Grande do Sul.

Sendo assim, essa quinta-feira (9), o governo autorizou a compra de arroz por meio de leilões públicos a preço de mercado durante todo o ano de 2024 por meio da Medida Provisória (MP) Nº 1.217, publicada.

A iniciativa surge para tentar combater o aumento dos preços do alimento básico. Além disso, visa garantir o abastecimento dos pequenos varejistas das regiões metropolitanas afetadas.

– Além de não deixar faltar arroz no país, com esta medida, vamos garantir que o preço não suba em função da especulação de alguém que queira se aproveitar da situação que vive o Rio Grande do Sul – afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Produção de arroz do país

Estado é o maior produtor de arroz do país - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estado é o maior produtor de arroz do país – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atualmente, o Rio Grande do Sul sofre com enchentes. Iniciadas no final de abril, o estado responde por 70% da produção de arroz no país.

– É importante dizer também que não vamos trazer tudo de uma vez só para não competir com a nossa produção local. Nós temos que proteger nossos agricultores, mas estamos com muita atenção para que os preços não fiquem altos para os consumidores. A Conab vai continuar cumprindo a sua grande missão, que é garantir o abastecimento no país – completou Edegar.

Por fim, em um esforço conjunto, os ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Fazenda (MF) definirão, mediante proposta da Conab, a quantidade de arroz a ser adquirida, os limites e as condições da venda do produto, incluída a possibilidade de deságio.

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