Governo arrecada R$ 2,31 trilhões em receitas federais

podem obter um desconto de até 30% no valor total da dívida Foto: José Cruz/Agência Brasil

Em 2023, o governo arrecadou mais de R$ 2,31 trilhões em receitas federais. Contudo, o valor apresenta uma queda de 0,12% em relação a 2022, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em dezembro do ano passado, a arrecadação totalizou R$ 232,22 bilhões. O valor representa um crescimento real de 5,15% em relação a dezembro de 2022. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira (23), pelo Ministério da Fazenda.

Já quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em dezembro de 2023, foi R$ 225,1 bilhões, representando um acréscimo real, medido pelo IPCA, de 5,48%. Enquanto no período acumulado de janeiro a dezembro de 2023, a arrecadação alcançou R$ 2,204 trilhões, registrando acréscimo real pelo IPCA de 1,02%.

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De acordo com a pasta, o resultado da arrecadação foi influenciado, principalmente, por alterações na legislação tributária. Assim como, por pagamentos atípicos, especialmente do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tanto em 2022 quanto em 2023.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Influências nas receitas federais

Além disso, a Fazenda comunicou que os principais fatores que, em conjunto, contribuíram para o resultado de 2023 foram o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos. Eles influenciam a arrecadação de tributos, a exemplo da produção industrial e massa salarial. Bem como o valor em dólar das importações e venda de bens e serviços.

Também contribuíram para o resultado, o desempenho da arrecadação da receita previdenciária, que registrou crescimento real de 5%, e o crescimento real de 21,60% da arrecadação do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Capital (IRRF), especialmente nos itens títulos e fundos de renda fixa.

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Os destaques apontados pela Receita Federal, no mês de dezembro, foram o IRRF-Rendimentos de Capital, que apresentou uma arrecadação de R$ 25,2 bilhões. O que resultou em um crescimento real de 21,57%, decorrente dos acréscimos nominais de 26,30% na arrecadação de aplicações de Renda Fixa de pessoas físicas e jurídicas, e de 1,44% na arrecadação de fundos de Renda Fixa.

Foto: Pillar Pedreira/Agência Senado

Foram arrecadados R$ 3,9 bilhões decorrentes da tributação dos fundos de investimento no país e da renda auferida por pessoas físicas residentes no país. Isso em aplicações financeiras, entidades controladas e trusts no exterior.

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Segundo a Receita Federal, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,54% no volume de vendas. Também contribuiu para o resultado o retorno gradativo da tributação relativa ao setor de combustíveis (gasolina, álcool e diesel). Bem como, pelo aumento de 12,5% no montante das compensações tributárias.

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