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G20: Haddad defende cooperação internacional na taxação dos super-ricos

Com a taxação dos super-ricos, Haddad ressaltou que é necessário que os países se unam para combater as mudanças climáticas

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu a cooperação internacional na taxação dos super-ricos. Haddad ressaltou que é necessário que os países se unam para combater a fome e as mudanças climáticas, sobretudo no financiamento das ações. A afirmação ocorreu, nesta quinta-feira (23), durante o evento do Simpósio de Tributação Internacional do G20, em Brasília.

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Foto: Diogo Zacarias/MF

Haddad disse que a ideia do Brasil é abrir a proposta ao debate. Segundo ele, países do G7 e países europeus já se manifestaram favoravelmente ao projeto e reconhecem a necessidade de uma ação conjunta. O ministro defendeu que o combate à concentração de renda e à diminuição das desigualdades não será efetivo apenas com ações domésticas, uma vez que os problemas são globais.

Além disso, Haddad exemplificou a construção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) como modelo de problemas são globais.. “O pilar 1 e 2 [da OCDE] foi uma demonstração de que é possível a cooperação internacional em termos de taxação para o benefício mútuo de todos os envolvidos”, declarou.

No dia 17 de abril, o Brasil recebeu o apoio da França para realizar uma proposta internacional sobre a temática. A corroboração ocorreu em coletiva de imprensa realizada em Washington D.C., nos Estados Unidos, com o ministro de Economia e Finanças da França, Bruno Le-Maire.

Ceticismo na taxa dos super-ricos

Os ministros também explicaram a necessidade de um calendário apertado, a fim de mostrar o comprometimento dos países com a taxação. A orientação francesa é de que a tributação internacional seja finalizada e implementada até 2027.

Já o ministro frânces disse um debate internacional é um bom ponto de partida. De acordo com Le-Maire, o tema era tratado com ceticismo a nível nacional. Mas declarou que a França conseguiu taxar de forma justa os “big giants” digitais, como Google, Amazon, Facebook e Microsoft. Além disso, a legislação francesa vigora por mais de dois anos.

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