Luísa Rothenburg O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), declarou que a alta do dólar é momentânea, nesta quinta-feira (13). A declaração ocorreu durante sua participação no Fórum de Investimentos Prioridade 2024. A Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute) promoveu o evento no Rio de Janeiro (RJ).
Geraldo Alckmin durante Fórum Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro (RJ).
Foto: Cadu Gomes/VPR
Conforme Alckmin, o otimismo com a queda do dólar vem do compromisso absoluto do governo Lula com a responsabilidade fiscal e controle da inflação. Ele destacou o cenário de condições favoráveis ao Brasil, com a queda da inflação, redução do risco Brasil e do desemprego, crescimento do PIB acima das expectativas e melhora na renda dos brasileiros.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmou o compromisso do governo com o arcabouço fiscal. Além disso, Alckmin minimizou o ruído que ocorreu com a devolução da medida provisória (MP) sobre crédito de PIS/Cofins. De acordo com ele, a MP simbolizou o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
– Aliás, essa questão da MP foi exatamente para poder, de um lado, cumprir a responsabilidade fiscal, e, de outro lado, cumprir decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal – declarou.
Alckmin elogia Haddad
Alckmin elogiou ainda a conduta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), frente à economia brasileira.
– O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem feito bom trabalho. E o governo é o governo do diálogo – afirmou.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Conforme o vice-presidente, a intenção do Brasil é melhorar a arrecadação e, ao mesmo tempo, buscar a eficiência nos gastos públicos. Ele defendeu que as ações tenham uma contrapardida mútua, pela arrecadação e pela ordem das despesas. Segundo Alckmin, o governo fará mais com menos dinheiro.
Fórum Investimentos Prioridade 2024
Foi a primeira vez que o evento foi realizado na América Latina. O tema do fórum foi “investir em dignidade”, em que as discussões trataram da transição energética, avanço em tecnologia e inovação e inclusão social. Além disso, o evento buscou estreitar as relações comerciais entre o Brasil e a Arábia Saudita.
A Arábia Saudita é o principal parceiro comercial do Brasil no Oriente Médio, com corrente de comércio bilateral de US$ 7 bilhões. Desse modo, o evento serviu para projetar a imagem nacional como um polo de ideias e iniciativas sustentáveis que atraiam cada vez mais investimento global.