O ex-governador João Doria (PSDB) cumpre agenda em São Paulo e, portanto, não irá a Brasília se reunir com a Executiva, conforme foi anunciado pelo partido na noite de terça-feira (17).
Após longa reunião da cúpula do PSDB para decidir o futuro da candidatura de Doria, os dirigentes decidiram que o ex-governador deve participar das conversas que devem selar o fim da pré-candidatura do paulista.
A ideia dos tucanos é fazer com que o ex-governador reconheça que seu nome não tem apoio suficiente na legenda e que concorde em retirar sua candidatura da disputa com a emedebista Simone Tebet.
Doria, no entanto, não tem sinalizado que está disposto a isso. Pelo contrário, enviou carta ao partido criticando os critérios de escolha e prometendo judicializar a questão caso fique de fora da cabeça de chapa do partido.
Na esteira desses acontecimentos, o anúncio do nome escolhido para entrar no embate de presidenciáveis enquanto candidato da terceira via, prometido para esta quarta (18), não deve acontecer. Ainda assim, a pesquisa qualitativa/quantitativa -critério anteriormente adotado para a escolha de um nome- será apresentada aos partidos hoje.
Apesar da tolerância dos tucanos, o MDB não está inclinado a ceder aos anseios de Doria. O partido acompanha os acontecimentos, mas não abrirá mão de ter Tebet como presidenciável até julho, quando ocorrem as convenções.