Mais uma vez, a análise do marco do carbono é adiada. Segundo a relatora, senadora Leila Barros (PDT-DF), a decisão se deu após acordo com os líderes Jaques Wagner (PT-BA) e Tereza Cristina (PP-MS). Para eles, o texto ainda precisa de mais ajustes. A Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA) analisará na próxima quarta-feira (4), o PL 412/22.
Nessa terça-feira (26), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu que seria positivo a aprovação da matéria no Congresso Nacional antes da COP 28, conferência climática da ONU a ser realizada em 30 de novembro nos Emirados Árabes.
“Acho que é um compromisso do Congresso Nacional entregar essa legislação amadurecida ainda este ano. Seria muito bom que levássemos para a COP realizações muito positivas do Brasil”, declarou.
Pacheco afirmou que, sendo aprovado no colegiado, o projeto será imediatamente levado para apreciação no plenário. Vencida a análise na Casa Alta, a proposta ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionada pelo Presidente da República.
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O marco de carbono integra a agenda do plano de transição ecológica do governo Lula, juntamente com outros projetos como o que trata sobre o combustível do futuro (PL 4516/23), que tramita na Câmara.