A greve no Ibama e no ICmbio vem dando o que falar. Além de causar uma tragédia ambiental e econômica pela falta de fiscalização nas terras indígenas, ela também vem causando uma paralisação na emissão de licenciamentos ambientais. Isso atrapalha as atividades de empresas que dependem disso para prosseguirem com suas atividades. Portanto, acarretará uma enxurrada de ações judiciais.
Foto: Felipe Werneck/Ibama
De acordo com fontes ouvidas, há intenção de responsabilizar criminalmente as agências e a Associação Nacional dos Servidores em Meio Ambiente (Ascema) pelas ausências nessas áreas. Conforme a associação, a greve reduziu o pagamento de multas referentes aos crimes ambientais em 98% em relação a 2023.
Os servidores lutam por aumento de salários e pela abertura de concursos para a ampliação de quadros. Atualmente, mais de 2 mil trabalhadores se afastaram de suas atividades de fiscalização ambiental. A paralisação já dura por cerca de sete meses.