Na última semana o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que criará dois grupos de trabalho para analisar o texto da regulamentação da Reforma Tributária. Entretanto, essa decisão desagrada e agrada alguns grupos de empresários.
Segundo fontes do O Brasilianista, desagrada no tocante de não manter o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) nesta rodada de negociações, perdendo o protagonismo. Porque, anteriormente, havia uma boa relação entre os empresários e o parlamentar. Aguinaldo foi responsável pela articulação da parte constitucional do texto, aprovado no fim de dezembro de 2023.
E agrada, pois o trâmite ganha mais celeridade com a divisão dos grupos para analisar os projetos complementares da Reforma Tributária.
De acordo com Lira, os grupos, compostos por cinco ou seis parlamentares apresentarão relatórios sobre o tema, que poderá ir a voto com mais consenso entre as bancadas. Além disso, ele reforçou a importância da imparcialidade desses parlamentares.
– Precisamos ter uma reforma que dê segurança jurídica a quem paga imposto, mas setores vitais precisam e vão ter tratamento diferenciado – declarou na 89º edição da ExpoZebu.