Diversas entidades se manifestaram em apoio à autonomia do Banco Central, ressaltando a importância desta medida para a estabilidade econômica do Brasil. Em comunicado conjunto, organizações como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) destacaram os benefícios de um Banco Central autônomo. Entre eles, a capacidade da tomada de decisões sem interferências políticas.
A autonomia do Banco Central é vista como um passo crucial para garantir a credibilidade e a eficiência das políticas monetárias e financeiras do país. De acordo com o Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, essa independência é essencial para manter a inflação sob controle. Ainda promover um ambiente de negócios mais estável e previsível. Além disso, a autonomia permitirá ao Banco Central agir de forma mais assertiva em momentos de crise, sem pressões externas que possam comprometer suas decisões.
O apoio das entidades também se reflete em um apelo ao Congresso Nacional para que mantenha e fortaleça a legislação que assegura a autonomia do Banco Central. O presidente da CNI, Robson Andrade, afirmou que essa autonomia é uma conquista que precisa ser preservada.
Autonomia do Banco Central auxilia para a estabilidade econômica do país
– Ela proporciona um cenário econômico mais seguro para investidores e empresários. Além disso, promovendo o crescimento sustentável e a geração de empregos – enfatizou Andrade. A CNI também destacou que a estabilidade econômica é fundamental para a competitividade da indústria brasileira no mercado global.
Este tema é crucial para o futuro econômico do Brasil e tem sido amplamente debatido por especialistas e líderes do setor financeiro, político e judiciário. Já a Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (ANAFE) esclarece que não concorda com os termos da PEC65/2023, sobretudo quanto à mudança do BC para empresa pública, pois isso equivale a atribuir regime jurídico de direito predominantemente privado.
O Brasilianista procurou a assessoria de comunicação do Banco Central para se manifestar sobre a temática, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.