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Candidatos a deputado pelo PL reclamam da falta de repasse de recursos pelo partido

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Dos 508 candidatos a deputado federal lançados pelo PL neste ano, 170 não haviam recebido nem um real do partido até terça-feira, segundo dados do TSE. O cenário entre os candidatos a deputado estadual é um pouco pior.

Quase metade dos candidatos não conseguiu dinheiro: dos 996 lançados, 481 estão sem recursos todo, 706 candidatos dos 1.610 lançados pelo partido não receberam valores da sigla, o equivalente a 43% dos nomes do partido que estarão nas urnas.
Isso em um cenário em que o partido já distribuiu R$ 310 milhões aos candidatos, segundo o TSE.

O valor equivale à soma de todos os recursos do fundo eleitoral ao qual tinha direito e somados também a uma sobra do fundo partidário. Quatro candidatos à Câmara dos Deputados pelo PL no Paraná acionaram nesta quarta-feira (14) o próprio partido no TSE, para tentar receber recursos do fundo eleitoral.

O grupo, formado por três mulheres e um homem negro, argumenta que o partido de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro estaria descumprindo as cotas de gênero e raciais em meio à destinação dos recursos. O argumento da defesa dos candidatos, representados pelo advogado Guilherme Druckiak, é que, até aqui, o PL paranaense não repassou verbas de seu fundo de campanha para as oito mulheres que concorrem a deputada federal.

No caso dos negros, apenas um dos cinco postulantes recebeu dinheiro: Itamar Paim, com R$ 450 mil. Ao todo, o partido tem R$ 278,1 milhões para as eleições. A ação pede que o TSE bloqueie R$ 2 milhões do caixa do PL e os distribua para os candidatos que fizeram a reclamação (Daniela Suto, Flávia Azevedo, Helmtraut Baringer e Sammy Gomes). O cálculo considera que as mulheres recebam pelo menos 30% do que destinado aos concorrentes masculinos e tenta equiparar o saldo de Gomes, que é negro, ao de seu par Itamar Paim.

Para desbancar os Calheiros

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), montou potente estrutura para tentar desbancar os Calheiros como maior força política de Alagoas. O plano é reeleger-se como deputado mais votado do estado e talvez do país, fazer com que o PP tenha quase metade dos nove deputados federais de Alagoas e derrotar o MDB na briga pelo governo.

São passos decisivos para voltar com peso na disputa pela recondução ao terceiro cargo mais importante da República. A campanha destoa da de outros chefes do Legislativo que eram bons de articulação nos gabinetes de Brasília, mas sofriam no teste das urnas em seus estados.

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