Ainda em tom de cautela, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (ABRAVA), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disse ao O Brasilianista que deve convocar uma assembleia de entidades ligadas aos caminhoneiros para discutir como se posicionar na atual crise. A reunião ainda não tem data para acontecer.
“Em 2018 paramos o país por conta da defasagem do frete que vinha decorrente da inflação. E hoje temos duas situações: a defasagem com a inflação e a política de paridade de preços de importação aumentando preço do diesel. Muitas empresas estão parando suas operações para tentar repassar o aumento. Estamos conversando com os estados para ver qual será o posicionamento que vamos tomar juntos”, disse.
Ação cível
A Abrava entrou com ação no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) pedindo a suspensão da atual política de preços da Petrobras. Na ação protocolada, nesta segunda-feira (14), a associação pediu o fim da política de Paridade de Preços Internacional (PPI), nome da atual política de preços da companhia, que considera o valor do barril de petróleo no mercado externo para reajustar, ou não, os preços no Brasil.
A Abrava destacou que a PPI tem levado a aumentos frequentes e desproporcionais do preço dos combustíveis. “A associação acredita que essa briga não é só dos caminhoneiros, ela é também da indústria, do agro, dos motoristas de aplicativos, dos taxistas, dos transportadores escolares, dos motoboys, dos motoristas em geral, e de cada cidadão que vê diariamente nos preços dos mercados o reflexo desses aumentos”, destaca o documento