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Bento Albuquerque destaca investimentos, segurança energética e escassez hídrica

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O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o Brasil é uma referência mundial em relação às metas definidas na Cúpula sobre Mudanças Climáticas em Glasgow, na Escócia. O ministro defendeu o que a maioria dos países quer alcançar em 2050, o Brasil já é. Albuquerque destaca que ao fim da cúpula o país saiu com novos parceiros e estabeleceu cooperação com diversos países e agentes internacionais.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o ministro ainda acredita que a viagem oficial do Presidente Jair Bolsonaro à Rússia, neste mês de fevereiro, uma das maiores potências de petróleo e gás natural do mundo, está trazendo otimismo e perspectivas de grandes avanços para os dois países.

Com relação ao setor elétrico, o ministro demonstrou otimismo ao falar sobre a segurança do setor em 2022. Segundo ele, esse sentimento se dá com relação às medidas adotadas por agentes do setor no decorrer de 2021 e com a ocorrência das chuvas no mês de janeiro. O ministro presume que a escassez hídrica não será mais necessária a partir do próximo mês de abril.

Bento Albuquerque ressaltou o crescimento da energia solar e da energia eólica, principalmente na região Nordeste. Esses segmentos receberam investimentos da ordem de R$ 30 bilhões, nos últimos 3 anos, com expectativa de que até 2030 sejam investidos de R$ 95 a 100 bilhões. O ministro destacou que a participação da população sobre o Plano de Expansão Decenal de Energia (PDE) é importante para a melhoria do sistema.

“O planejamento é fundamental para a segurança energética de qualquer país. O nosso PDE de 2031 está em consulta pública, aberta à participação da sociedade, que pode conhecer o que estamos planejando. Todos poderão dar a sua contribuição com vistas à tão relevante segurança do nosso sistema energético brasileiro”, completou o ministro.

Sobre o preço dos combustíveis, Albuquerque garantiu que o governo vem mantendo diálogos permanentes com diversos setores, com o Congresso Nacional, inclusive, em busca de mecanismos para que o preço não venha a afetar as atividades socioeconômicas do País, principalmente as mais vulneráveis.


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