A Polícia Federal (PF) iniciou uma operação para investigar um grupo suspeito de oferecer 200 milhões de doses da vacina contra covid-19 ao Ministério da Saúde e a outros gestores públicos em nome de um grande consórcio farmacêutico. A atuação foi batizada de Taipan e foi deflagrada nesta quinta-feira (25).
A investigação aponta que ao menos dois indivíduos, por meio de duas empresas – cujos nomes não foram divulgado pela PF – , apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
A polícia cumpre sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que foram expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.
“As investigações, iniciadas a partir de notícia encaminhada à PF pelo próprio Ministério da Saúde, apontam que ao menos dois indivíduos, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas”, informou a Polícia Federal.
Pela falsa oferta de vacinas, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato em face de entidade pública, associação criminosa, falsificação de documento particular (art. 298, CPB) e falsificação de produto destinado a fins medicinais.